"De retorno a minha rotina como educadora, distraída durante uma reunião de professores, senti um ventinho que me acariciava o rosto. Um movimento veloz me levou ao passado, lembrei-me do caminhar que foi João, Joãozinho, Joãozito. Esse projeto nasceu de muitos desejos, celebrou encontros e trilhou caminhos. Desejo de fazer teatro, necessidade de me fazer presente em uma nova cidade, comungar arte com outra forasteira, estabelecer laços para sempre com pessoas queridas de Brasília. Do espetáculo surgiu a vontade de circular rompendo a quarta parede. Vontade de levar esse menino de volta para casa, pras formigas, pro chão de terra, pros bois. Trilhar João do cerrado ao Sertão, reconhecendo no caminho muitos desses Joões e Rosas que por lá ainda sonham. Poder ver na carinha das crianças que são educadas no campo a delícia de se reconhecer.

Agradeço imensamente todas as pessoas que fizeram desse desejo realidade, tantas que ultrapassaria a quantidade de linhas dessas poucas palavras. 

Um céu de estrelas, uma vastidão, um voo de vaga-lumes, um caminho de formigas, poças d’água... silêncio.

Força boizinhos!

Somos fortes."


Texto: Marília Cunha (@marilia_ncunha)


Este projeto é realizado com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal.


#DescricaoDeImagem Quadro 1: ilustração de um palco de madeira, cortinas de teatro em cor laranja e contorno preto, fundo em preto e no centro uma escrita em laranja com os dizeres “Festejar pra abrir”

Quadro 2: ilustração de um palco de madeira, cortinas de teatro em cor laranja e contorno preto e no centro uma escrita em preto com os dizeres “Festejar pra fechar”

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